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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Impacto de Explosão Solar sobre a Terra...


Telescópio dá pistas sobre impacto de explosão solar sobre a Terra

Super flares em estrelas semelhantes ao sol estão na mira do Kepler. Foto: Nasa/BBC Brasil
Super flares em estrelas semelhantes ao sol estão na mira do Kepler
Foto: Nasa/BBC Brasil
explosões que podem afligir algumas estrelas. Estes lançamentos enormes de energia magnética - conhecidos como "super flares" (super chamas, na tradução literal) - podem danificar a atmosfera de um planeta em órbita nas proximidades, colocando em risco as formas de vida que eventualmente residam ali.
As novas observações foram relatadas na revista Nature.
A maior explosão solar registrada foi provavelmente o evento conhecido como "Carrington", em 1º de setembro de 1859. Descrito pelo astrônomo inglês Richard Carrington, essa explosão enviou uma onda de radiação eletromagnética e partículas carregadas em direção à Terra. Os campos magnéticos embutidos na bolha de matéria atingiram o próprio campo magnético da Terra, produzindo luzes espetaculares, semelhantes à aurora boreal. Os campos elétricos gerados interromperam as comunicações por telégrafo na época.
Surpreendentemente, a explosão solar Carrington é insignificante se comparada a alguns dos eventos observados pelo Kepler. Os super flares podem ser 10 mil vezes mais fortes.


Interações magnéticas
O Kepler busca rastrear mudanças na luz gerada pelas explosões que possam indicar se planetas em órbita mudaram de posição em relação a estas estrelas. Mas, ao fazer essas observações, o Kepler também está reunindo informações sobre o brilho repentino associado às super flares.
Uma outra observação interessante do Kepler é de que as estrelas que têm super flares exibem áreas de baixa temperatura extremamente grandes, em contraposição às altas temperaturas em seu entorno. Carrington identificou um conjunto de pontos de baixa temperatura associados à famosa explosão solar de 1859. No entanto, estes pontos seriam ínfimos se comparados com os associados às super flares vistas por Kepler.
Os cientistas há muito especulam sobre o impacto que uma super flare em nosso sol pode ter na Terra. A expectativa é de que o fenômeno iria varrer a camada de ozônio, levando ao aumento da radiação ao nível do solo. Extinções generalizadas poderiam acontecer. Porém, há outro lado disso. Em alguns sistemas planetários distantes, super flares podem gerar condições para existência de vida, fornecendo energia suficiente às atmosferas desses mundos para iniciar a química necessária para o desenvolvimento biológico.




Sobre a Sonda Espacial Kepler: funcionamento e descobertas


No dia 6 de março de 2009 foi lançado ao espaço por meio do foguete Delta II a sonda espacial Kepler, pesando 995Kg e dotada de um fotômetro de 0,95 metro de diâmetro, essa sonda espacial tem como missão vasculhar as 100.000 estrelasmais brilhantes de nossa galáxia em busca de planetas que orbitem tais estrelas, com ênfase naqueles planetas que estão localizados na zona habitável, também conhecida como zona ‘caixinhos de ouro‘ que é a distância ideal que o planeta deve estar da estrela à qual orbita para que não seja nem muito frio e nem muito quente, o que por consequência permite que se possa ter água em seu estado líquido em sua superfície. Sua missão terá duração de 4 anos quando será substituída por uma segunda sonda espacial que irá analisar em detalhes os planetas habitáveis que o telescópio Kepler descobriu.
 Fonte: BBC Brasil

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Um abraço e até o próximo Post
Sopro Solar.                                          
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