Páginas

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Enquanto isso, em algum observatório...




Todas as imagens, filmes e etc são

marcas registradas dos seus respectivos proprietários.

Um abraço e até o próximo Post


SOPRO SOLAR                                

O blog de quem curte Astronomia, Ciência e Ficção Científica. 
👽   👽                           👽                        👽   👽 

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Uma Viagem pelo SISTEMA SOLAR

Mercúrio não é o planeta mais quente

Por estar mais próximo ao Sol, tendemos a pensar em Mercúrio como o planeta mais quente do Sistema Solar, mas a superfície planetária mais quente é a de Vênus, que chega a 462ºC. Só para você ter ideia, em Vênus um pedaço de chumbo derreteria da mesma forma que um cubo de gelo derrete fora da geladeira aqui na Terra.
Tá vendo aquele pontinho preto ali no cantinho inferior esquerdo da imagem? É mercúrio passando pelo Sol.

sábado, 27 de julho de 2019

O Asteroide 2019 OK passa muito perto da Terra!

Astrônomos brasileiros descobrem asteroide que passou ‘perto’ da Terra

Um grupo de astrônomos amadores brasileiros detectou um asteroide que passou a “apenas” 71.400 quilômetros da Terra na noite da última quinta-feira 25. Os sócios do Observatório Sonear, de Minas Gerais, foram os primeiros a rastrear o corpo celeste e alertaram a União Astronômica Internacional (UAI) sobre a descoberta.
Asteroid 2019 OK tem entre 50 e 130 metros de diâmetro e é o maior a passar a uma distância tão pequena da Terra desde o começo deste ano. Sua velocidade estimada ao redor do Sol é de entre 50 e 60.000 km/h.
O corpo celeste não representou risco real, mas ficou a uma distância considerada pequena do nosso planeta. Para efeito de comparação, a Lua está a 384.000 quilômetros, uma distância cinco vezes maior do que a do 2019 OK.

Minas Gerais

O Observatório Sonear (ou Observatório Austral para Pesquisas de Asteroides Próximos à Terra), responsável pela descoberta, fica em Oliveira, uma cidade a 160 quilômetros de Belo Horizonte.
Cristóvão Jacques, diretor sócio do observatório, afirma que a colisão de um asteroide do tamanho do 2019 OK com nosso planeta poderia causar muitos estragos.
“Considerando as dimensões do universo, 71.000 quilômetros é uma distância mínima”, diz o engenheiro civil e empresário. “Imagine um asteroide do tamanho de um campo de futebol caindo na Terra. Poderia destruir uma cidade”.
O projeto ASAS-SN, da Austrália, fez um vídeo que mostra a passagem do Asteroid 2019 OK pela Terra. 
This is the video of the close encounter of Asteroid 2019 OK we have been Twitting all day with the Earth: https://watchers.news/2019/07/24/asteroid-2019-ok/?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter 





sábado, 20 de julho de 2019

50 ANOS DA CHEGADA DO HOMEM À LUA

AP/NASA
A 20 de julho de 1969 o mundo parou à frente da televisão. O primeiro ser humano pisava a Lua e podia ser visto na Terra em direto. Mais de 600 milhões de terráqueos assistiram ao "pequeno passo para o Homem, um salto gigante para a Humanidade". 

"LIFT OFF". CABO KENNEDY, QUARTA-FEIRA 16 DE JULHO DE 1969

A missão Apollo 11 está a caminho da Lua levando o comandante da missão Neil Armstrong, o piloto do módulo principal Michael Collins e o piloto do módulo lunar Edwin "Buzz" Aldrin.
Os quatro primeiros dias da viagem da Apollo 11 correm tal como em todas as simulações, mas a 20 minutos da alunagem, surgem problemas.
Primeiro, há uma falha nas comunicações rádio com a sala de controlo em Houston; depois, em plena descida, soam alarmes no interior do módulo lunar, o LM Eagle, pilotado por "Buzz" Aldrin e com o comandade Neil Armstrong.
Duas horas antes, o LM Eagle tinha-se desprendido do veículo principal, onde permanece o terceiro elemento da tripulação, Michael Collins, à espera do regresso dos outros dois astronautas.
Segundo Houston, o computador de bordo estava "assoberbado", mas todos os sistemas funcionavam pelo que os alarmes eram para ignorar e continuar a descida.
Alguma apreensão dentro do módulo, Aldrin e Armstrong prosseguem a descida a uma velocidade elevada, passam o local previsto para a alunagem. Pela vigia escolhem um novo local, mas "é muito rochoso".
"600 pés... 300 pés...", vai lendo Aldrin.
"Será logo depois desta cratera", diz Armstrong que, concentrado na difícil missão de se desviar de crateras e pedregulhos, nada mais diz.
O nível do combustível está a descer, Houston está atento. "30 segundos...".
"Luz de contacto", informa Aldrin. O motor desliga-se.

"HOUSTON, AQUI A BASE DA TRANQUILIDADE. A ÁGUIA POUSOU"

Anuncia Neil Armstrong pouco depois da alunagem.
0:00
/
0:00
Carregado: 0%
Progresso: 0%
Na Terra, um suspiro de alívio. "Bem recebido, Tran... Tranquilidade", diz o CAPCOM Charlie Duke, encarregado das comunicações no solo. "Estávamos quase a desviar o olhar. Já respiramos de novo".

CRATERA DA TRANQUILIDADE, LUA, DOMINGO 20 DE JULHO DE 1969

Para os americanos, a descida final sobre a Lua acontece ao final do dia, já é madrugada na Europa, mas todos estão "colados" aos televisores. Primeiro ouvem-se apenas os sons e o crepitar de comunicações rádio, até que Armstrong instala uma câmara a preto e branco.
"Vou descer do LE Eagle", diz Armstrong ao colocar o primeiro pé na escada.

"UM PEQUENO PASSO PARA O HOMEM, UM SALTO GIGANTE PARA A HUMANIDADE"

São 22h56 do dia 20 de julho em Houston, 3h56 de 21 de Julho em Lisboa.

COMO É A LUA ASSIM DE PERTO?

A cor varia consoante o ângulo do Sol: de castanho a cinzento a negro como o carvão, descreveu Armstrong numa entrevista em 2011.
A fraca força da gravidade requer um tempo de adaptação. "Comecei a tentar correr e parecia que estava a deslocar-me em câmara lenta, com longo passos preguiçosos", recordou Aldrin no livro que escreveu em 2009.
Durante 2h30, Armstrong recolheu quilos de pedras e tirou fotografias. Aldrin instalou um sismógrafo e vários instrumentos científicos, colocaram a bandeira norte-americana e uma placa em homenagem aos astronautas que os antecederam e que abriram caminho para que este dia acontecesse.
No total das 857 fotos a preto e branco e 550 a cores, Armstrong aparece em apenas quatro. Aldrin está em quase todas. "Ele é muito mais fotogénico que eu", brincou Armstrong na entrevista de 2011.

22 HORAS EM SOLO LUNAR

É hora de partir, deixar a Lua para regressar a casa. No módulo principal que está em órbita, Michael Collins aguarda-os há 22 horas.
"O meu terror secreto era deixá-los na Lua e regressar sozinho à Terra", confessou mais tarde Collins na sua autobiografia. "Se eles não conseguissem sair da superfície, ou se eles se tivessem despenhado, eu não iria suicidar-me. Regressaria a casa, mas seria sempre um homem a abater até ao fim dos meus dias".
Felizmente, o único motor do LE Eagle começa a funcionar, Buzz e Armstrong regressam ao módulo principal e os três astronautas partem em direção à Terra.
A 24 de julho, uma bola de fogo atravessa a atmosfera terrestre e cai como uma pedra no Oceano Pacífico. A cápsula que transporta os três astronautas está um pouco à deriva mas surgem logo os mergulhadores de elite norte-americanos para os retirar.
NASA
Ao largo está um porta-aviões enviado para os ir buscar. E quem os vai receber a bordo é o Presidente dos EUA Richard Nixon.
Ilesos mas muito sujos, os astronautas são primeiro colocados em quarentena - não vá estarem contaminados com quaisquer microrganismos extraterrestres.
Na primeira conferência de imprensa que dão, três semanas depois de regressarem, os repórteres perguntarm se algum dia pensavam voltar à Lua. "Tivémos muito pouco tempo para meditar", responde Armstrong.
Nenhum dos três voltará ao espaço.
O programa Apollo foi terminado em 1972. E só agora, na presidência de Donald Trump, a América decidiu lançar a irmã de Apollo, o programa Artemis.

MISSÃO LUA: AS FOTOGRAFIAS DE 1968-1972

A NASA divulgou perto de 14 mil fotografias do arquivo das missões Apollo, a grande maioria tirada nas viagens à Lua, desde a primeira viagem tripulada em 1968 até à última missão, a Apollo 17, em 1972.
Entre as fotos contam-se as famosas do primeiro homem a caminhar na Lua - Neil Armstrong da missão Apollo 11 - e de "Buzz" Aldrin a descer do módulo lunar antes de dar os seus primeiros passos na Lua, bem como inúmeras imagens da superfície lunar e da Terra vista do espaço.
As fotografias foram tiradas pelos astronautas mas são agora do domínio público e podem ser vistas de graça na página Project Apollo Archive Flickr.