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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Terceiro Evento de Extinção em Massa

A PIOR BATALHA


Com a formação da Pangea, o supercontinente único no período Permiano (há 250 milhões de anos), a área continental superou, pela primeira vez na história geológica, a área oceânica. O resultado desta nova configuração global foi o desenvolvimento e a diversificação das faunas de vertebrados terrestres, concomitantemente com a diminuição das comunidades marinhas.
A fauna terrestre incluía insetos, anfíbios e répteis que evoluíram durante o Carbonífero, bem como o grupo dominante de vertebrados terrestres, os sinápsidos, grupo que serviu de transição entre os répteis e os mamíferos. A flora terrestre era predominantemente composta por gimnospermas, plantas como os pinheiros, em que a semente não fica no fruto. E a vida nos mares incluía braquiópodes (que vivem conchas, assim como os bivalves), peixes ósseos e tubarões. Corais e trilobitas (hoje extintos) ainda existiam, mas eram bem mais raros.
Mas algo fez com que a vida não fosse mais tão fácil no planeta. Acredita-se que até 96% das espécies que viviam nos oceanos desapareceram. As terrestres teriam sofrido um pouco menos, mas estima-se que em torno de 70% desses seres tenham desaparecido (número não consensual entre cientistas).
CAUSAS
Segundo Cesar Schultz, não há um consenso na comunidade científica. O problema é que várias causas teriam sido responsáveis pela extinção em massa, como, por exemplo, a drástica redução das plataformas continentais decorrente da formação da Pangea.
Outra hipótese envolve as armadilhas siberianas, erupções vulcânicas basálticas ocorridas na Sibéria, que teriam liberado uma quantidade nunca vista de gases tóxicos e de efeito estufa, que ocasionaram aquecimento global e teriam causado a perda de oxigênio nos oceanos.
Um estudo da Universidade de Leicester (Reino Unido) divulgado em 2002 indica que a lava expelida na Sibéria chegou a 1,5 km de espessura e cobriu um território equivalente ao da Austrália.
AMEAÇA MODERNA
Em entrevista ao Terra, o geólogo e professor da Universidade de São Paulo (USP) Valdecir Janasi afirma que os vulcões ainda são uma ameaça à vida, em especial os supervulcões. Destes, o maior é o de Yellowstone. "Existem poucas dúvidas de que ele voltará a entrar em erupção, e que ela pode ser catastrófica, como já ocorreu naquela região", diz o professor




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