Curiosity está prestes a pousar em Marte
imagem, a sonda Curiosity sendo preparada para o lançamento
Foto: Nasa/Divulgação
Foto: Nasa/Divulgação
Em uma semana, os engenheiros do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) da Nasa estarão assistindo ao tão esperado pouso do robô Curiosity em Marte. O projeto de 10 anos e 2,5 bilhões de dólares envolveu o trabalho de cinco mil pessoas em 37 estados diferentes. Mas se a chegada da mais ambiciosa máquina já enviada ao planeta vermelho é comemorada, também é motivo de preocupação por causa dos 14 minutos em que a agência espacial americana ficará sem comunicação com a sonda. Serão "minutos de terror", dizem os responsáveis.
Após uma jornada de quase nove meses, o laboratório da Nasa programou para que o robô faça o pouso em Marte no dia 5 de agosto, às 14h31 (horário de Brasília). Considerada a sonda mais completa já enviada ao planeta vizinho, a Curiosity foi lançada em 26 de novembro de 2011 em um foguete Atlas V, da Nasa. Segundo o jornal americano LA Times, ao se aproximar de Marte, a nave irá se transformar, passando de uma velocidade de 20,9 mil km/h para 27 km/h, enquanto usa 76 dispositivos pirotécnicos, cordas, facas e o maior paraquedas supersônico já construído.

Um dos engenheiros do JPL, Devin Kipp, afirma que Marte é um lugar muito difícil de pousar uma máquina. "É conhecido por comer espaçonaves", disse.
Curiosity
A sonda é não apenas a mais moderna, mas também a mais bem equipada a já chegar a Marte. São 10 instrumentos científicos que deixam o robô 10 vezes mais pesado e com o dobro do comprimento que as sondas Spirit e Opportunity, lançadas em 2003.
A sonda é não apenas a mais moderna, mas também a mais bem equipada a já chegar a Marte. São 10 instrumentos científicos que deixam o robô 10 vezes mais pesado e com o dobro do comprimento que as sondas Spirit e Opportunity, lançadas em 2003.

Segundo o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês), da Nasa, o robô é capaz de passar por obstáculos de até 65 cm de altura e percorrer até 200 m por dia no terreno marciano. Um gerador radioativo, alimentado por plutônio-238, vai produzir energia suficiente para um ano marciano (687 dias da Terra), tempo previsto para a missão.

A ideia também será de preparar o terreno para futuras missões com esses objetivos e até para uma possível missão tripulada.
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