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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Quando Eles Passam Perto e Você Nem Fica Sabendo!

Quando eles passam perto...

Continuando o assunto dos Asteroides vou postar aqui algumas curiosidades sobre quando eles passam perto do nosso planeta e muita das vezes nem ficamos sabendo.


Um exemplo disso foi o Asteroide 2005 yu55 que numa Quarta-Feira, no dia 9 de novembro de 2011; por volta das 21h28 (horário de Brasília), passou aproximadamente a 325 mil quilômetros de distância da Terra, para muitos, o asteróide passou longe; mas para os estudiosos da matéria, não tão longe assim, pois a distância em que o 2005 yu55 passou de nosso planeta, foi inferior a distância da Lua com a Terra. 
Muitas pessoas(claro, nem todas), estão sabendo disso agora! 
O que já justifica o título desse post. Mas continuando, a NASA disse a respeito da passagem do asteroide que ele não causou problema algum a Terra, mas afirmam eles que suas próximas passagens pelo planeta merecem mais atenção, pois a sua distância de passagem está diminuindo a cada volta que ele da em nossa órbita. 
Esse visitante irá retornar aproximadamente em 2028. Mas agora você já está sabendo. Fique atento ao 2005 yu55.
Vou detalhar um pouco mais sobre as suas característica. O 2005 yu55 mede 400 metros de ponta a ponta, realiza voltas regulares em torno de Marte, da Terra e de Vênus.Mas é bom salientar que havia 200 anos que ele não passava tão próximo de nós, por isso do estado de alerta dos astrônomos e da própria NASA.
Vou citar um outro fato semelhante que ocorreu em 1976, um corpo celeste passou muito próximo da Terra nesse ano, mas esse pegou a NASA de surpresa. Ou seja, sem a previsão e atenção por parte da NASA e astrônomos.  No passado não tão distantes, até "eles", eram pegos de surpresa.
Voltando ao 2005 yu55, conforme Lance Benner, pesquisador do Laboratório de Propulsão de Jatos da NASA, afirma ele que; “Essa aproximação mais rente de um asteroide que já ficamos sabendo com antecedência em toda a história”. 
Os estudiosos aproveitaram a passagem do 2005 yu55 para poder estudar o asteroide de perto, com os principais telescópios do mundo para a coleta de dados, que devem servir de base para novas pesquisas sobre o mesmo. Com isso é bom que estejamos sempre alerta com que vem de cima, pois muita coisa anda caindo do céu ultimamente. Principalmente a chuva ou a neve. depende de onde você está lendo esse post.
Mas o que eu quero dizer realmente com esse pequeno exemplo de acontecimentos, é que muitas coisas acontecem e nem ficamos sabendo! Tais informações não são muito difundidas pela mídia comum. Mas as informações estão aí!  Não tão fácil como os resultados do seu time de futebol ou o resumo da sua novela.

Algumas curiosidades sobre o Assunto:

Em 19 de maio de 1996, um asteroide de 300-500 m, o 1996 JA1, passou a cerca de 450.000 km da Terra. Ele foi detectado poucos dias antes.














Em 18 de março de 2004, um asteroide de 30 m, 2004 FH, passou a cerca de 40.000 km da Terra poucos dias depois de ter sido detectado. Este asteroide
provavelmente teria detonado na atmosfera e traria pouco dano à superfície, se tivesse em um curso de impacto.








Em 31 de março de 2004, um meteoróide, 2004 FU162 fez a segunda passagem mais próxima registrada (a mais próxima foi A Grande Bola de Fogo Diurna de 1972)
com uma separação de somente 1,02 raios terrestres da superfície (6.500 km). Como este objeto é muito pequeno para atravessar a atmosfera, ele é
classificado como um meteoróide em vez de asteróide.




Em 2004, um asteróide recentemente descoberto, de 320 m, o 99942 Apophis (denominado anteriormente de 2004 MN4), alcançou a mais alta probabilidade de
impacto de qulaquer objeto potencialmente perigoso. A probabilidade de impacto em 13 de abril de 2029 foi estimada como sendo de 1 em 17 por Steve Chesley
do Jet Propulsion Laboratory da Nasa, apesar do número previamente publicado apresentava probabilidades um pouco menores, de 1 em 37, calculada em dezembro
de 2004. Observações posteriores mostraram que o asteróide irá errar a Terra por 25.600 km (interior à órbita de satélites de comunicação) em 2029,
mas sua órbita será alterada de uma forma imprevisível de uma forma que não permite descartar uma colisão em 13 ou 14 de abril de 2036,
ou mais tarde ainda no século XXI. Estas datas futuras possíveis tem uma probabilidade cumulativa de 1 em 45.000 para um impacto no século XXI.


O asteróide 2004 VD17, de 580 m, teve uma probabilidade estimada de 1 em 63.000, de atingir a Terra em 4 de maio de 2102 (previsão em Julho de 2006),
com risco 1 na escala de Turim, mas observações posteriores baixaram o valor da estimativa. Com as observações em 17 de dezembro de 2006, o JPL atribuiu ao
2004 VD17 um valor 0 na escala de Turim e uma probabilidade de 1 em 41,667 milhões nos próximos 100 anos.







O asteróide (29075) 1950 DA pode vir a colidir com a Terra em 16 de março de 2880. A probabilidade de impacto é ou 1 em 300 ou zero, dependendo de uma das
duas possíveis direções para o polo de rotação do asteróide ser correta. Este asteróide tem um diâmetro médio de cerca de 1,1 km. A energia liberada pela
colisão causaria efeitos importantes no clima e na biosfera e pode ser devastador para a civilização humana.




O asteróide 2007 TU24, com um diâmetro estimado entre 300-500 metros, aproximou-se bastante da órbita da Terra, a uma distância de 1,4 dl (distância lunar)
em 29 de janeiro de 2008. A órbita do asteróide é apresentada no website da Nasa.[22]







Objetos relativamente pequenos que queimam na atmosfera podem apresentar mais perigo do que aparentam. Em 2002, o Brig. Gen. Simon P. Worden da Força Aérea
dos Estados Unidos falou a membros do subcomitê de ciências do Congresso dos Estados Unidos que os Estados Unidos possuem instrumentos para determinar se
uma explosão atmosférica é natural ou artificial, mas nenhuma outra nação com armas nucleares possui esta tecnologia de detecção. Ele disse que sua
preocupação é de que alguns destes países poderia tomar por um ataque uma explosão natural, e lançar uma retaliação nuclear. No verão de 2001, satélites
americanos detectaram um flash de energia sobre o Mediterrâneo, semelhante a uma arma nuclear, mas determinaram que foi causado por um asteróide.

Em março de 2008, o asteróide próximo à Terra com a maior probabilidade de impacto nos próximos 100 anos era o 2007 VK184, com um valor 1 na escala de Turim.



Escala de Turim
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Escala de Turim
A escala de Turim é um método para categorizar os perigos que Objectos Próximos da Terra como asteróides e cometas podem provocar.
Esta escala foi criada durante uma convenção astronômica na cidade de Turim e é considerada como uma ferramenta para astrónomos e público em geral.
A escala baseia-se nas dimensões do corpo celeste e na probabilidade de colisão e atribui-lhe um nível, que vai do nível 0 (Branco) - Nenhum risco eminente,
ao nível 10 (Vermelho) - Colisão Global capaz de alterar todo o clima do planeta causando catástrofes globais.

História

A escala foi criada pelo Professor Richard P. Binzel do departamento das Ciências da Terra, Atmosfera e Planetas, do Instituto Tecnológico de Massachusetts
(MIT). A primeira versão, chamada de "A Near-Earth Object Hazard Index", foi apresentada numa conferência das Nações Unidas em 1995.

Recorde

O recorde na escala de Turim é do asteróide Apophis, que chegou ao nivel 4, causando uma breve preocupação dos cientistas.

Níveis da escala

SEM PERIGO (branco)
0.A probabilidade de colisão é 0, ou tão baixa que é assim considerada. Aplicada em objectos tão pequenos que se desintegram ao passar pela atmosfera.
NORMAL (verde)
1.Chance de colisão extremamente improvável.
MERECEDOR DE ATENÇÃO POR PARTE DOS ASTRÓNOMOS (amarelo)
2.Objectos que passem perto da Terra.
3.Cálculos dão 1% de hipótese de colisão capazes de destruição. Público merece ser avisado se a colisão se encontra a menos de uma década de distância.
4.Cálculos dão 1% ou mais de hipóteses de colisão capazes de destruição. Público merece ser avisado se a colisão se encontra a menos de uma década de distância.
PERIGOSO (laranja)
5.Um encontro que representa um verdadeiro perigo de destruição. A atenção dos astrónomos é crucial para determinar se e quando a colisão se vai dar. Um plano governamental é ponderado se a colisão se encontra a menos de uma década de distância.
6.Um encontro que representa um perigo sério de catástrofe global. A atenção dos astrónomos é crucial para determinar quando é que a colisão se vai dar. Um plano governamental é ponderado se a colisão se encontra a menos de três década de distância.
7.Um encontro que representa um perigo sério de catástrofe global. Perante tão sério perigo um plano de contigência internacional é traçado, especialmente para determinar urgentemente e conclusivamente quando é que se vai dar a colisão.
COLISÕES CERTAS (vermelho)
8.A colisão é certa, capaz de causar destruição localizada em terra ou um tsunami se ocorrer no mar. Um evento desta magnitude ocorre uma vez em 1000 anos.
9.A colisão é certa, capaz de causar devastação localizada em terra ou um tsunami gigante se ocorrer no mar. Um evento desta magnitude ocorre uma vez entre 10 000 a 100 000 anos.
10.A colisão é certa, capaz de causar uma catástrofe global que poderá por em risco o futuro da civilização tal como a conhecemos, quer a colisão se dê em terra ou no mar. Um evento desta magnitude ocorre uma vez em 100 000 anos.

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Um abraço e até o próximo Post


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