Destroços de exoplanetas dão pistas sobre fim da Terra
Fonte: exame.abril
Semelhanças entre nuvem de poeira e composição da Terra ajudam cientistas a entender o que vai acontecer com o Sistema Solar daqui a bilhões de anos...
Os resultados desse estudo, feito com o telescópio Hubble, podem ajudar a entender o que vai acontecer com o Sistema Solar quando o Sol tiver sua energia nuclear esgotada
Pesquisadores da Universidade de Warnick, do Reino Unido, encontraram elementos químicos que compõem a Terra na atmosfera de quatro anãs brancas da Via Láctea. A presença dessas substâncias indica que a poeira que circunda essas estrelas é formada por destroços de exoplanetas — como são chamados os planetas fora do Sistema Solar. De acordo com os cientistas, os resultados desse estudo, realizado com o telescópio Hubble, podem ajudar a entender o que vai acontecer com os planetas do Sistema Solar quando o Sol tiver sua energia nuclear esgotada, daqui a bilhões de anos.
O Sol tem 4,57 bilhões de anos e deve existir por outros 5 bilhões anos. Atualmente, a estrela produz energia a partir da fusão de hidrogênio. No futuro, quando acabar o hidrogênio, a estrela passará a promover a fusão de átomos de hélio, aumentando drasticamente sua temperatura. Com isso, o Sol vai se tornar uma gigante vermelha, empurrando suas camadas externas de gás, até engolir os planetas mais próximos - e assim capturar elementos químicos estranhos à estrela. Quando acabar o "combustível" da estrela, só sobrará seu núcleo ultra denso.
De gigante vermelha, o Sol se tornará então uma anã branca, como as que foram observadas pela equipe britânica. Na atmosfera dessas anãs brancas, a centenas de anos-luz, os cientistas encontraram oxigênio, magnésio, ferro e silício, elementos que compõem cerca de 93% da Terra.
O professor Boris Gänsicke, do Departamento de Física da Universidade de Warnick, explica que o processo destrutivo que provocou a formação de discos de poeira em torno dessas anãs brancas, deve um dia acontecer em nosso próprio Sistema Solar. "Quando isso acontecer em nosso Sistema Solar, daqui a bilhões de anos, o Sol vai engolir os planetas Mercúrio e Vênus."
O Sol tem 4,57 bilhões de anos e deve existir por outros 5 bilhões anos. Atualmente, a estrela produz energia a partir da fusão de hidrogênio. No futuro, quando acabar o hidrogênio, a estrela passará a promover a fusão de átomos de hélio, aumentando drasticamente sua temperatura. Com isso, o Sol vai se tornar uma gigante vermelha, empurrando suas camadas externas de gás, até engolir os planetas mais próximos - e assim capturar elementos químicos estranhos à estrela. Quando acabar o "combustível" da estrela, só sobrará seu núcleo ultra denso.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi55IpKlG1Rl6STam15rZ5Y3HCsn9-9M3RgKAQvK1aRROheYBz03T0-_kYmSTUNwnhWl__Myy-OGDGHJpuag4E2-8p3UvAFL0zBpXQ-EULSeNGW8ScUumstlqha796_M7ofrGtJECEF5wZJ/s320/o+sol+ana+branca.jpg)
O professor Boris Gänsicke, do Departamento de Física da Universidade de Warnick, explica que o processo destrutivo que provocou a formação de discos de poeira em torno dessas anãs brancas, deve um dia acontecer em nosso próprio Sistema Solar. "Quando isso acontecer em nosso Sistema Solar, daqui a bilhões de anos, o Sol vai engolir os planetas Mercúrio e Vênus."
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxpw0WxxH9ggk2mlTNVKajk5_YTlvmY2sZqgN6cXqjdKUw_hIFbEhgjdtZinl7GDQUV_JqSb2HJDq5ga0xPpCgaKH8sL9qlACpxZY5dpWL2tvO9afu2peAP_rWqgqHD3jsjybVogjcRaWE/s200/o+sol+nascimento.jpg)
Gänsicke explica que esse processo pode desestabilizar as órbitas e provocar colisões entre planetas. Esse fenômeno poderia estilhaçar completamente planetas terrestres, aqueles formados principalmente por materiais sólidos, formando uma grande quantidade de asteroides. O estudo será publicado no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
SOPRO SOLAR, o blog de quem curte Ciência, Astronomia, Ficção Científica e Conhecimento Aliado à Diversão.
Deixe o seu comentário.