Páginas

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

EVENTOS ASTRONÔMICOS PREVISTOS PARA 2016

 2016... Uma "Agenda" no Espaço!


Caro leitor do Sopro Solar, um novo ano está prestes a chegar. Momento oportuno para divulgar a "agenda" de alguns eventos astronômicos previstos para esse novo ano.  

Para levar a nossa atenção para o céu, os astrônomos do History (e Newton, é claro) utilizaram “apenas” matemática, com objetivo de organizar os momentos exatos para montar este calendário. 
Além da movimentação dos astros, este ano será especial de uma forma diferente, já que a sonda Juno chegará, finalmente, a Júpiter, após cinco anos viajando pelo espaço.

Nesse 2015, conseguimos presenciar uma série de eventos proporcionados pelos astros nesse ano que se vai. Entre eles a gigante Lua Vermelha, foi provavelmente um dos mais marcantes fenômenos que se deram no ano que se finda. Mas antes de dizermos adeus a 2015, agora é vez de marcar na agenda de 2016, como os astros nos surpreenderão.


Prepare o Calendário:


JANEIRO
Nos dias 3 e 4 uma chuva de meteoros de Quadrantids está prevista para ocorrer. A visualização só será possível de um local bastante escuro e depois da meia-noite. O ápice levará à queda de 40 meteoros por segundo.

MARÇO
O mês será premiado, já que Júpiter estará mais próximo da Terra e sua superfície completamente iluminada pelo Sol. Será possível visualizá-lo e fotografá-lo no dia 8. No dia seguinte (9),
habitantes da Indonésia e de ilhas do Pacífico poderão avistar o eclipse solar total, enquanto no norte da Austrália e no sudeste da Ásia o eclipse parcial também poderá ser viso.
Ainda no mesmo mês, a mesma região presenciará um eclipse lunar no dia 23.


ABRIL
Mais uma chuva de meteoros deve acontecer no ano, desta vez entre os dias 21 e 22 do mês quatro. No entanto, a lua cheia talvez possa atrapalhar a visualização. Ainda assim, serão as
Lirídeas (da constelação de Lira), as mais famosas e antigas já registradas.

MAIO
Uma rara movimentação de Mercúrio acontecerá no dia 9. O chamado ‘Trânsito de Mercúrio’ só acontece 13 ou 14 vezes a cada cem anos e pode ser visto com um telescópio simples.
No dia 22 é vez de ver Marte mais de perto. O planeta terá sua maior aproximação da Terra e será completamente iluminado pelo sol.

JUNHO
Dia 3 é vez de Saturno aproximar-se de nós.
Já a sonda Juno, uma das mais esperadas do ano deve chegar a Júpiter no dia 4, onde permanecerá até outubro de 2017 em órbita.


AGOSTO
A maior chuva de meteoros do ano acontecerá neste mês. O pico será entre os dias 12 e 14 de agosto em que a Perseidas deve liberar cerca de 60 meteoros por hora.
Um local longe das luzes da cidade é sempre o ideal para enxergar. A chuva poderá ser vista com olhares voltados para o nordeste.

SETEMBRO
Mais um eclipse solar, desta vez será possível ser visto apenas da África Central e alguns locais do Oceano Índico no dia 1. Além disso, se você avistar um ponto azulado no céu,
é possível que seja Netuno próximo à Terra.

OUTUBRO
Orionídeas: A chuva de meteoros terá o auge no dia 21, apesar de ser bastante irregular. Uma melhor visualização pode ser obtida a partir do Leste, sempre após a meia noite.

NOVEMBRO
Com picos cíclicos, a chuva de Leonídeo deve atingir o céu entre os dias 17 e 18. Para enchergar, o mais fácil é buscar a constelação de LEÃO.


DEZEMBRO
As Geminídeas acontecerão entre os dias 13 e 14, porém muito possivelmente a visualização será prejudicada, mais uma vez por conta de uma lua cheia que deve esconder a luz de muitos
dos meteoros fracos em brilho.

FELIZ ...
 
 
 
Todas as imagens, filmes e etc são
marcas registradas dos seus respectivos proprietários.


Um abraço e até o próximo Post

SOPRO SOLAR                                               

O blog de quem curte Ciência e Ficção Científica.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

FIM DE ANO... VEJA 6 AMEAÇAS REAIS DO FIM DO MUNDO!

POR MAIS QUE ESTEJAM OU PAREÇAM DISTANTES, SÃO AMEAÇAS REAIS...



A vida na Terra nem sempre existiu. E com certeza não vai existir para sempre. A saga humana pelo planeta , que iniciou-se a menos de 3 milhões de anos - nada perto dos 4,5 bilhões de anos do planeta -, não está livre de ameaças. sem contar sua capacidade de autodestruição por meio de guerras e uso abusivo de recursos naturais, o homem também pode ver sua extinsão chegar por meios que não pode controlar. de destinos do qual não pode escapar, como a morte do Sol, a eventos difícies de prever, como um choque com um meteoro, veja a seguir seis maneiras vindas do espaço que podem pôr fim à vida na Terra.

O Sol vai “fritar” a Terra

 
Difícil acreditar, mas, um dia, o Sol vai morrer. A má notícia é que a vida na Terra como conhecemos hoje fatalmente vai acabar. Ou seja, a menos que a humanidade evolua de alguma maneira inimaginável hoje ou que haja uma migração para um planeta semelhante, os dias estão contados para nossa espécie. A boa notícia é que essa conta ainda reserva um tempo considerável: o colapso só se iniciará em 1,5 bilhão de anos e vai demorar cerca de 7,5 bilhões de anos para a “morte” do Astro-Rei. “O Sol já vem transformando o hidrogênio que está no seu núcleo em hélio há 4,5 bilhões de anos. Este hidrogênio deve terminar em cerca de 1,5 bilhão de anos, e quando isso acontecer, o núcleo do Sol entrará em colapso, aumentando de temperatura e fazendo as camadas exteriores se expandirem por um fator de cerca de 100 vezes (o tamanho atual). Nesta época ele engolirá Mercúrio e evaporará os oceanos da Terra. A vida no nosso planeta terminará”, explica o professor do departamento de astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Kepler de Souza Oliveira Filho. Depois de se expandir, em um processo que pode até “engolir” a Terra – ou mandá-la para órbita mais afastada -, o Sol vai queimar suas reservas de hélio e vai perder massa e tamanho, até se resfriar e se reduzir ao que é chamado de Anã Branca – daqui a 7,5 bilhões de anos. O que houver sobrado da Terra (se houver) em nada lembrará o que vemos hoje – o que terá pouca importância, já que a humanidade terá se extinguido muito antes.  
Foto: Reprodução
 
 
 

Choque de meteoro: possibilidade real

 
Quem já assistiu a Armageddon, um clássico moderno dos filmes de catástrofe, já deve ter se perguntado se existe mesmo a possibilidade de um meteoro atingir a Terra e acabar com a vida por aqui. E a resposta para essa pergunta é sim. "Existe a possibilidade de um meteoroide (corpo pequeno fora da Terra) ou asteroide (corpo maior) se chocar com a Terra a qualquer hora", afirma o professor de astronomia Kepler Oliveira Filho. A maior prova de que esse perigo existe é que um evento parecido já aconteceu na historia de nosso planeta: os dinossauros foram extintos por razões evolucionárias, mas sim devido ao impacto de um asteroide com a Terra, que fez estrago comparável ao de bilhões de bombas atômicas. Objetos menores já atingiram a Terra recentemente, como o caso que aconteceu na Sibéria em 1908 – um cometa, ou possivelmente um asteroide, caiu na região e gerou destruição em uma área de 2 mil km2. A Nasa afirma que pode avisar com antecedência quando uma dessas ameaças estiver no nosso caminho, mas Oliveira Filho tem dúvidas. "Nem a Nasa, nem qualquer outra instituição conhece todos os meteoroides e asteroides que orbitam o Sistema Solar e, portanto, não podem saber com antecedência grande se um vai colidir com a Terra. Somente os muito grandes já são conhecidos, e em alguns anos começará um mapeamento de todos os maiores que 100 m. Se um for detectado com muita antecedência, será possível enviar uma nave para tentar deslocar sua órbita um pouco. Com antecedência, um pequeno desvio é suficiente", diz.
Foto: Reprodução
 

Radiação fatal: a ameaça dos raios gama

 
Estrelas maiores costumam morrer com uma gigantesca explosão conhecida como supernova, que gera um grande e rápido movimento de partículas em grandes campos magnéticos. A colisão dessas partículas com outras matérias cria os raios gama - a mais enérgica forma da luz conhecida. Como existem estrelas que podem dar origem aos raios gama na nossa região da galáxia, nada impede que essa poderosíssima radiação atinja a Terra e extermine a vida por aqui. “É possível que esses raios atinjam a Terra e não há nada a fazer”, diz o professor de astronomia Kepler Oliveira Filho. Mas não há grande motivo para medo. O professor explica que não conhecemos nenhuma estrela que tenha o eixo apontado para nós e que esteja perto o suficiente para que isto aconteça nas próximas centenas de anos.
Foto: Reprodução
 
 
 

Um buraco negro pode engolir nosso planeta?

 
Em 2010, o telescópio Hubble mostrou que o buraco negro supermassivo SMBH está deslocado do centro de sua galáxia, conhecida como M87. Foi o que bastou para muita gente acreditar que ele pode chegar até nós – e engolir a Terra. Buracos negros são regiões do espaço que possuem um campo gravitacional tão forte que atraem tudo o que está ao redor, até mesmo a luz – é como se uma estrela se tornasse tão grande que não suportasse o próprio peso e sua massa entrasse em colapso, se concentrando em um pequeno ponto. Apesar de os buracos negros possivelmente terem capacidade de deslocamento dentro do universo, o professor de Kepler Oliveira Filho não acredita que isso possa ameaçar a Terra. “Os buracos negros têm atração gravitacional e, portanto, desviam as órbitas de asteróides e planetas. E também podem ser detectados bem distantes", diz. Os aficionados por conspirações de plantão discordam...
Foto: Reprodução
 
 

Poeira do Espaço bloqueia a luz do Sol

 
O Cinturão de Kuiper é uma área que se estende desde a órbita de Netuno, a 30 UA do Sol até 50 UA do Sol – cada Unidade Astrônômica (UA), equivale à distância média entre a Terra e o Sol, 150 milhões de quilômetros. Ele consiste de pequenos objetos remanescentes da formação do sistema solar. Enquanto cinturões de asteróides são compostos primordialmente de rochas e metais, o cinturão de Kuiper é formado em sua maioria por elementos voláteis congelados, como metano, amonia e água. Esses corpos celestes podem colidir entre si, e um objeto deslocado poderia vir na nossa direção. O professor de astronomia Oliveira Filho explica que isso levaria algumas centenas de anos para acontecer (se acontecesse), então teríamos tempo suficiente para fazer alguma coisa. Outro problema, porém, é que especula-se esses objetos e a poeira causada por colisões entre eles poderiam ser atraídos pelo Sol e entrariam em sua órbita, bloqueando a luz e o calor de outros planetas. Mas o professor é taxativo quanto a essa possibilidade: "Não é verdade".
Foto: Reprodução
 
 

Explosão em cadeia com energia incomensurável

 
Quer tirar um cientista do sério? Diga para ele que o LHC, o Grande Colisor de Hádrons, é uma "máquina do fim do mundo". Até mesmo Brian Cox, possivelmente o físico mais popular do Reino Unido na atualidade, apresentador de séries sobre ciência no canal público BBC, perdeu a paciência e saiu soltando palavrões sobre quem diz que os experimentos com as micropartículas são uma ameaça. Para os leigos aterrorizados com a possibilidade de um colapso do vácuo quântico, em que uma terrível reação em cadeia liberaria uma quantidade de energia incomensurável, capaz de destruir não só a Terra como até mesmo o Sistema Solar, o professor Kepler Oliveira coloca os fatos sob perspectiva. "A energia das partículas que estamos estudando é desprezível comparada com qualquer colisão de dois automóveis que vemos todos os dias", diz.
Foto: Reprodução
 
Mas, como ainda não sabemos se essas ameaças estão perto de acontecerem...
O blog Sopro Solar, aproveita a oportunidade para deixar uma imagem - mensagem para você leitor das nossas postagens:
 
 
 
Todas as imagens, filmes e etc são
marcas registradas dos seus respectivos proprietários.


Um abraço e até o próximo Post

SOPRO SOLAR                                               

O blog de quem curte Ciência e Ficção Científica.