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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

FENÔMENO RARO, OCORRERÁ NA NOITE DESTA SEXTA-FEIRA!!!

Fenômeno raro, Lua Azul ocorrerá na noite desta sexta-feira 31-08-2012.


Hoje, as 16h31m teremos a segunda lua cheia do mês… 
A esse fenômeno que ocorre de tempos em tempos é dado o nome de Lua Azul ou Blue Moon em inglês…

Que tal saber um pouco mais sobre esse fenômeno? 

Ah! Não deixe de olhar para o Céu... É o que eu sempre digo, vale a pena!
Um fenômeno raro no céu ocorrerá na noite desta sexta-feira, chamado de Lua Azul. Segundo definição popular, uma Lua Azul é a segunda lua cheia em um mesmo mês, que acontece com a frequência de uma vez a cada dois ou três anos. De acordo com o físico do Observatório Astronômico do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) Jorge Honel, agosto terá a segunda lua cheia por que a primeira ocorreu no primeiro dia do mês, dando uma diferença de 29,53 dias entre uma e outra, ideal para o fenômeno ocorrer.
Segundo ele, por causa dessa diferença de tempo para o fenômeno acontecer, fevereiro é o único mês do ano que não tem possibilidade de ocorrer a Lua Azul. Esse nome surgiu a partir do anuário astronômico americano do século XIX, quando um astrônomo deu o nome de Blue Moon para a segunda lua cheia que aconteceria em um mesmo mês. O nome, portanto, não está relacionado diretamente à cor do corpo celeste. Na língua inglesa, a expressão "a cada Lua Azul" é utilizada para indicar eventos possivelmente raros.

Diferente do que o nome indica, o fenômeno não apresenta um brilho mais intenso, não tem uma coloração azulada e não sofrerá nenhuma mudança de fato. Para o astrônomo da Fundação Planetário do Rio de Janeiro Naelton Mendes de Araújo, o fenômeno é mais cultural do que astronômico. Ela poderá ser vista de qualquer lugar do mundo e é uma lua cheia normal. A próxima Lua Azul está prevista para ocorrer em julho de 2015.
A última vez que o fenômeno apareceu no céu foi no dia 31 de dezembro de 2009, o tipo mais raro de ocorrência. Segundo Honel, o dia é considerado difícil de ocorrer por coincidir com a véspera de Ano Novo. "Todos os meses que têm 31 dias estão sujeitos a ter a Lua Azul, e por causa do período lunissolar (calendário baseado nos movimentos da Lua e do Sol), em determinados meses o fenômeno pode ocorrer mais facilmente", explica.


Há um dizer popular publicado em um panfleto que dizia o seguinte:
 “If they say the moon is blue, we must believe that is true”
A tradução seria mais ou menos essa:
 “se eles dizem que a lua é azul, nós devemos acreditar que isso é verdade”.
CONTINUANDO... 
Entre os Celtas, a Lua Azul era a terceira lua cheia que acontecia em um quarto do ano que houvesse quatro Luas Cheias. Normalmente, um quarto de ano tem apenas 3 luas cheias.
Complicou? Então vamos tentar explicar isso de forma mais simples: o quarto de ano tem início no Solstício que geralmente inicia entre os dias 21 ou 22 de março (aproximadamente) que é quando ocorre a mudança de estação. Nesse período, é comum acontecerem apenas 03 luas cheias, mas ocasionalmente acontece esse fenômeno raro chamado Lua Azul que segundo os Celtas permitia uma visão azulada da lua graças a pequenas partículas que se desprendem da atmosfera terrestre, algo semelhante ao fenômeno da “lua alaranjada” visto em algumas regiões do planeta. O fato é que a lua continua com seu brilho intenso e não muda de cor, o que muda é a nossa percepção visual da atmosfera…
A Lua Azul passou a ser a segunda lua cheia dentro de um mesmo mês em 1946 graças a um erro de publicação e mesmo depois que tal erro foi descoberto, a população manteve esta teoria por ser mais fácil a compreensão acerca desse fenômeno, do que a explicação original. E até os dias atuais a Lua Azul segue sendo a segunda lua cheia dentro de um mesmo mês…
A Lua
Fernando Pessoa
(14-11-1931)
A Lua (dizem os Ingleses)
É feita de queijo verde.
Por mais que pense mil vezes
Sempre uma idéia se perde.


E era essa, era, era essa,
Que haveria de salvar
Minha alma da dor da pressa
De… não sei se é desejar.
Sim, todos os meus desejos
São de estar sentir pensando…
A Lua (dizem os Ingleses)
É azul de quando em quando.
Fontes: Terra e a casa do mago

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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Você já se perguntou? VOCÊ SABE COMO SURGIU A LUA ?

A Lua surgiu da Terra?

Um dos astros celestes que mais encanta o homem é a Lua, não há nada mais inspirador que uma lua cheia enchendo a noite com seu brilho prateado. Mas poucos de nós cidadãos comuns, lembramos de manifestar algum tipo de curiosidade sobre a existência do nosso satélite natural.

Talvez pelo fato de ele já esta lá brilhando no céu do planeta Terra quando nascemos, acostumamos com sua companhia e nos limitamos a apreciar sua beleza, e contribuir para a propagação de algumas lendas e poesias criadas pela nossa fantástica fábrica de fantasias, se quer lebramos de perguntar sobre o surgimento da lua. No entanto há homens que olham para natureza com outros olhos, e da sua curiosidade nasce as questões. Há tempos os cientistas tentam desvendar alguns mistérios que envolvem a Lua. 

Uma dessas aventuras cientificas é a busca por uma resposta para a seguinte pergunta: COMO SURGIU A LUA? 

Na seqüência saiba mais sobre como nasceu a LUA e no FINAL DESSE POST, você pode acompanhar um LINK para um passo a passo muito interessante baseado na teoria mais aceita pelos estudiosos. 
NÃO DEIXE DE VER AS IMAGENS!!! 

Porém, esse estudo é apenas a visão mais lógica sobre os eventos que desencadearam sua aparição, a verdade absoluta sobre esse assunto continuará compondo a infinita lista dos segredos do universo.

Uma nova análise química de rochas lunares mostrou que nosso satélite é muito mais parecido com a Terra do que os cientistas acreditavam.
ilustração da formação da Lua
© Rose Center for Earth and Space (ilustração da formação da Lua)

A teoria mais aceita atualmente afirma que a Lua teria sido gerada quando um planeta hipotético do tamanho de Marte - conhecido como Théia, ou Téia - teria saído de sua órbita e entrado em rota de colisão com a Terra.
O impacto arrancou as camadas externas de Téia e da Terra, deixando enormes quantidades de detritos em órbita da nova Terra-híbrida. Esse material eventualmente coalesceu sob sua própria gravidade e formou a Lua.
Para que esse modelo seja consistente, cerca de 40% da composição da Lua deveria ter vindo de Téia.
Contudo, ao comparar a abundância relativa dos isótopos titânio-47 e titânio-50 em rochas lunares, Junjun Zhang e seus colegas da Universidade de Chicago descobriram que a proporção dos dois isótopos é exatamente a mesma da Terra - cerca de 4 partes por milhão.
Já se sabia que a composição isotópica do oxigênio na Lua também é similar à da Terra, mas o oxigênio se vaporiza muito facilmente durante uma colisão, e essa semelhança pode ser resultado de uma troca posterior.
Ocorre que o titânio não vaporiza tão facilmente. Segundo Zhang, seria virtualmente impossível que a Lua e a Terra tivessem atingido a mesma composição.
Análises de meteoritos, por outro lado, vistos como restos de eventuais corpos planetários errantes pelo Sistema Solar, confirmam que a composição de Téia seria muito diferente da composição da Terra.
Mas os cientistas afirmam que ainda não é hora de descartar a hipótese do choque Téia-Terra para explicar a origem da Lua, porque o choque pode ter desencadeado processos sobre os quais ainda não se tem conhecimento.
A principal razão, contudo, é que a única teoria alternativa para a formação da Lua propõe uma Terra girando extremamente rápido, a ponto de atirar material de sua própria crosta para o espaço - mas ninguém tem uma ideia sobre o que teria diminuído posteriormente a velocidade do nosso planeta.
Enquanto isso, as sondas gêmeas STEREO estão procurando sinais de meteoritos com composição similar à da Lua e da Terra, com o objetivo de dar novas ideias sobre a formação da Lua.
Outra novidade recente, que pode ajudar neste estudo, é a descoberta de dois planetas na mesma órbita, o que poderia sugerir uma composição mais similar entre Téia e Terra se ambos fossem gêmeos orbitais.


Saiba mais sobre como nasceu a LUA e veja as imagens do seu  nascimento nesse Infográfico. Basta acessar o LINK abaixo para um passo a passo muito interessante baseado na teoria mais aceita pelos estudiosos. 
NÃO DEIXE DE VER AS IMAGENS!!!

Fonte: Nature Geoscience

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NAVEGANDO NA NET... MARTE em 360 Graus


360 GRAUS MARCIANOS

"Curiosity" imagens com panorâmica de 360 graus

Amigos do Sopro Solar, recebi essas imagens através de links enviados ao chat do Sopro Solar, pelo nosso amigo argentino Elvis Negrão. Então resolvi criar esse pequeno post para divulga-las à vocês. Espero que Gostem! 
Um abraço e até um novo post. E continuem nos visitando.


O veículo explorador partiu da Terra a bordo do Mars Science Laboratory (MSL) em 26 de novembro de 2011. Desde quando aterrizou, em 6 de agosto de 2012, inúmeras fotos de Marte foram publicadas pela agência espacial americana despertando a curiosidade geral. 

Sim, o planeta vermelho(antigamente achávamos que ele era verde, marcianos homenzinhos verdes e etc) também tem seus fãs. 


E pelo menos um deles é dedicado o suficiente para criar uma imagem panorâmica 360 graus a partir das fotos de Marte capturadas pela sonda Curiosity e divulgadas pela NASA. 









Foto 360º de Marte Andrew Bodrov organizou as imagens e disponibilizou o resultado na Internet (veja abaixo). Ficou parecido com a ferramente Street View do Google Maps. Você pode virar para qualquer direção e aproximar pontos específicos da imagem com o zoom. 

 Explore (clique na imagem para ver em 360 graus): 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Infográfico - Imagens do Nascimento da LUA !


Nascimento da LUA - Infográfico.

Porém, esse estudo é apenas a visão mais lógica sobre os eventos que desencadearam sua aparição, a verdade absoluta sobre esse assunto continuará compondo a infinita lista dos segredos do universo.
     
Fonte: Nature Geoscience
Quer voltar para a página que você estava
Clique aqui: VOCÊ SABE COMO SURGIU A LUA? 

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ENERGIA ESCURA...

VOCÊ SABE O QUE É ???

Conforme já foi publicado aqui no Sopro Solar alguns post's relacionados indiretamente sobre esse assunto. Então resolvi falar nesse post o que é a chamada energia escura - dark energy. Então vamos lá!    

     A chamada "energia escura" ("dark energy") surgiu com novas teorias, que tentam explicar recentes observações astronômicas, as quais evidenciam fatos não explicados  pelas teorias atualmente aceitas pelos físicos.




Observações recentes indicam que a maior parte do Universo não é composto de matéria ordinária (fotões, neutrinos, protões, neutrões, etc) nem mesmo de matéria escura mas sim de uma forma de energia não luminosa que permea todo o espaço, a chamada ENERGIA ESCURA. 

A evidência de que a energia escura é predominante no Universo atual tem origem essencialmente em dois tipos de observações. Por um lado, as observação relativas às anisotropias da radiação cósmica de fundo permitem-nos concluir que o Universo é plano pelo que a sua densidade de energia será igual à chamada densidade crítica. Existe ainda um conjunto distinto de observações que indicam que a densidade da matéria ordinária e da matéria escura contribuem com apenas cerca de 30% da densidade critíca. Por outro lado, a determinação da relação distância-luminosidade nas Supernovas do tipo IA indica que o Universo está em expansão acelerada. Esta aceleração é normalmente atribuída à presença da energia escura. 

Enquanto a matéria está associada a uma força gravitacional atractiva que tende a tornar a expansão do Universo mais lenta, a energia escura é repulsiva e tende a acelerar a expansão. Combinados, esses resultados sugerem que cerca de 70% do Universo é constituído por energia escura e cerca de 30% por matéria, sendo que aproximadamente 25% é matéria escura e 5% matéria ordinária. 

No entanto, não se conhece qual a natureza desta energia escura. Do ponto de vista observacional é fundamental determinar se a densidade de energia escura é constante no tempo ou dinâmica, variando muito lentamente no tempo, tendo já sido propostas várias missões que se propõem levar a cabo esta tarefa. Em qualquer dos casos, existem já vários modelos teóricos que pretendem explicar a natureza e evolução da energia escura. Contudo, a sua existência dá origem a problemas técnicos difíceis do ponto de vista teórico, cuja resolução terá muito provávelmente consequências revolucionárias para a cosmologia e para a física fundamental. 

Em particular, a evolução da densidade de energia escura determina o destino do Universo; se esta for constante ele continuará a expandir-se de forma acelerada, se não for ele deverá recolapsar, eventualmente até de uma forma catastrófica. 


   
Fonte de Referências:
http://www.astronomytoday.com/cosmology/quintessence.html
http://www.discover.com/mar_01/featdark.html
http://focus.aps.org/v5/st8.html
http://www.jyi.org/issues/currentIssue/features/cull.html
http://physicsweb.org/article/world/13/11/8/1
http://www.sciencenews.org/20010407/bob14.asp
http://www.space.com/scienceastronomy/astronomy/farthest_supernova_010402.html


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terça-feira, 28 de agosto de 2012

MAPA EM 3D

MAPA EM 3D PERMITE “VIAGEM” PELOS ÚLTIMOS 6 BILHÕES DE ANOS DO UNIVERSO


O projeto Sloan Digital Sky Survey III (SDSS III) desenvolveu um mapa tridimensional extraordinário de galáxias massivas e buracos negros distantes, que oferece aos pesquisadores astrofísicos a possibilidade de viajar pelos últimos 6 bilhões de anos do universo. Este mapa também permite observar centenas de milhares de galáxias, quasares e objetos cósmicos detectados pelo Projeto Boss, que se dedica ao estudo da origem e evolução do universo. Além de tudo, essas informações podem ser acessadas de forma gratuita no site do projeto.

Segundo os pesquisadores, esse mapa tridimensional vai fornecer dados importantes sobre a natureza da matéria e da energia escura, dois elementos dos quais pouco se sabem e que ao mesmo tempo são essenciais para explicar a expansão do Universo.

Os responsáveis pelo projeto afirmam que além de servir para o desenvolvimento profissional dos especialistas, o mapa será de grande utilidade para a consulta de aficionados, já que o programa tem ferramentas que facilitam as operações mais complexas, como a visualização de espectros.



Fonte: History e SDSS-III 

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sábado, 25 de agosto de 2012

Na Era do Gelo...


Homem da América conviveu com mamíferos gigantes

Datações de fósseis encontrados na Flórida indicam que homens e mamíferos gigantes, como mamutes, conviveram no continente americano na Era do Gelo

Krafft Angerer/Getty ImagesMamutes adulto e filhote na exposição

Duas réplicas de mamutes - um adulto e outro filhote - em uma exposição
Um estudo publicado na última quinta-feira no periódico Journal of Vertebrate Paleontology reúne evidências de que humanos alcançaram o continente americano durante a última Era do Gelo e conviveram com mamíferos gigantes que hoje estão extintos.
 trabalho, desenvolvido por pesquisadores das Universidades da Flórida (EUA) e de Copenhagen (Dinamarca), traz novas descobertas para um antigo debate entre cientistas: se os restos de humanos e animais encontrados no início do século XX em Vero Beach, sítio arqueológico da Flórida, são da mesma época.
Os pesquisadores analisaram amostras de 24 ossos humanos e 48 fósseis animais da coleção do Museu da Flórida e concluíram que eram todos do final do Pleistoceno, por volta de 13.000 anos atrás.
"O sítio arqueológico de Vero é o único onde há abundância de ossos de seres humanos, não apenas de artefatos, associados a fósseis de animais", explica a coautora do estudo, Barbara Purdy, professora de antropologia da Universidade da Flórida e curadora de arqueologia do Museu de História Natural da Flórida. "Os cientistas que discutiam no início do século XX a idade dos restos de humanos não queriam acreditar que o homem chegou tão cedo à América."
A fauna da última Era do Gelo continha desde mamutes e tigres dente-de-sabre, já extintos, até ratos e esquilos que ainda podem ser encontrados na Flórida.
A pouca informação que se tem sobre os primeiros humanos que apareceram na América do Norte é baseada em fragmentos de ossos e artefatos, como pontas de pedras usadas para caçar. "Nós sabemos como eram algumas de suas ferramentas e que eles caçavam animais que hoje estão extintos, mas não sabemos praticamente nada sobre sua vida familiar", diz Purdy.
Saiba mais
Era do gelo
Por Era do Gelo ou Era Glacial entende-se todo período geológico em que ocorre significativa diminuição na temperatura da Terra. Mantos de gelo se expandem pelos continentes e glaciações — períodos extremamente frios — atingem a superfície e a atmosfera do planeta.
Nos últimos milhões de anos, a Terra viveu várias eras glaciais, ocorrendo a intervalos de 10 mil a 100 mil anos. A última grande era glacial teve seu pico há 25.000 anos e terminou 11.000 anos atrás, aproximadamente.
Pleistoceno
O pleistoceno corresponde ao intervalo entre 1,8 milhão e 11.500 anos atrás. Na escala geológica, faz parte do período Quaternário da era Cenozoica. Pássaros e mamíferos gigantes, como mamutes e búfalos, caracterizam essa época. No pleistoceno ocorreram as mais recentes Eras do Gelo

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

7 COISAS SURPREENDENTES!!!


7 coisas surpreendentes sobre o universo

A cada dia, novas descobertas assustam e deixam os astrônomos perplexos. Muitas coisas que sabemos sobre o universo ainda não têm explicação, enquanto outras funcionam de maneira tão perfeita ou misteriosa que nos fazem crer em algo maior. Confira algumas das coisas mais interessantes sobre o universo em que vivemos:
1 – O UNIVERSO É (MUITO) ANTIGO
O universo começou com o Big Bang. Os cientistas estimam que ele tenha cerca de 13,7 bilhões de anos (para mais ou menos 130 milhões de anos).
Os astrônomos fizeram esse cálculo através da medição da composição da matéria e densidade de energia no universo, o que lhes permitiu determinar quão rápido o universo expandiu-se no passado. Como resultado, eles poderiam “voltar no tempo” e identificar quando o Big Bang ocorreu. O tempo entre a explosão e agora compõe a idade do universo.
2 – O UNIVERSO ESTÁ EXPANDINDO
Na década de 1920, o astrônomo Edwin Hubble fez a descoberta revolucionária de que o universo não é estático, mas sim está se expandindo.
Por muito tempo se pensou que a gravidade da matéria no universo tornaria essa expansão lenta, ou até mesmo faria com que ela se contraísse.
Em 1998, o Telescópio Espacial Hubble estudou supernovas muito distantes e concluiu que, há muito tempo, o universo estava se expandindo mais lentamente do que acontece hoje. Esta descoberta intrigante sugeriu que uma força inexplicável, chamada energia escura, é o motor da expansão acelerada do universo.
Enquanto a energia escura pode ser a força estranha que está puxando o cosmos em velocidades cada vez maiores, ela continua a ser um dos maiores mistérios da ciência, já que sua detecção permanece indefinida.
3 – O UNIVERSO ESTÁ ACELERANDO
A misteriosa energia escura não só pode ser a condução da expansão do universo, como parece estar puxando o cosmos em velocidades cada vez maiores. Em 1998, duas equipes de astrônomos anunciaram que não o universo não estava apenas em expansão, mas acelerando também.
Segundo os pesquisadores, quanto mais longe uma galáxia está da Terra, mais rápido ela está se afastando. A aceleração do universo também confirma a teoria de Albert Einstein da relatividade geral, e, ultimamente, os cientistas têm revivido a constante cosmológica de Einstein para explicar a estranha energia escura que parece neutralizar a gravidade e fazer com que o universo se expanda a um ritmo acelerado.
Três cientistas ganharam o Prêmio Nobel 2011 de Física por sua descoberta de 1998 de que a expansão do universo estava se acelerando.
4 – O UNIVERSO PODE SER PLANO
A forma do universo é influenciada pela luta entre a força da gravidade (com base na densidade da matéria no universo) e sua taxa de expansão.
Se a densidade do universo exceder um certo valor crítico, então o universo seria “fechado”, como a superfície de uma esfera. Isto implica que o universo não é infinito, mas não tem fim. Neste caso, o universo eventualmente irá parar de se expandir e começar a colapsar sobre si mesmo, em um evento conhecido como “Big Crunch”.
Se a densidade do universo for menor que o valor de densidade crítica, então a forma do universo seria “aberta”, como a superfície de uma sela. Neste caso, o universo não tem limites e vai continuar a se expandir para sempre.
No entanto, se a densidade do universo for exatamente igual à sua densidade crítica, então a geometria do universo é “plana”, como uma folha de papel. Nesse caso, o universo não tem limites e se expandirá para sempre, mas a taxa de expansão irá gradualmente se aproximar de zero depois de uma quantidade infinita de tempo. Medições recentes sugerem que o universo é plano, com uma margem de cerca de 2% de erro.
5 – O UNIVERSO ESTÁ CHEIO DE COISAS INVISÍVEIS
O universo é majoritariamente composto de coisas que não podem ser vistas. Na verdade, as estrelas, planetas e galáxias que podem ser detectadas representam apenas 4% do universo. Os outros 96% são substâncias que não podem ser vistas ou facilmente compreendidas.
Estas substâncias elusivas, chamada de energia escura e matéria escura, ainda não foram detectadas, mas os astrônomos baseiam sua existência na influência gravitacional que ambas exercem sobre a matéria normal, as partes do universo que podem ser vistas.
6 – O UNIVERSO TEM ECOS DE SEU NASCIMENTO
A radiação cósmica de fundo do universo é composta por ecos de luz que sobraram do Big Bang que criou o universo, 13,7 bilhões de anos de atrás. Esta relíquia da explosão coloca um véu de radiação em torno do universo.
Uma missão da Agência Espacial Europeia mapeou o céu inteiro à luz de micro-ondas para revelar novas pistas sobre como o universo começou. Essas observações são os pontos de vista mais precisos da radiação cósmica de fundo já obtidos.
Os cientistas esperam usar os dados da missão para resolver algumas das questões mais debatidas no campo da cosmologia, como o que aconteceu imediatamente depois que o universo foi formado.
7 – PODE HAVER MAIS DE UM UNIVERSO
A ideia de que vivemos em um multiverso, que nosso universo é um dos muitos, vem de uma teoria chamada inflação eterna, que
sugere que logo após o Big Bang, o espaço-tempo se expandiu a taxas diferentes em lugares diferentes.
Segundo a teoria, isso deu origem a “universos bolha” que poderiam funcionar com as suas próprias leis da física. O conceito é polêmico e era meramente hipotético, até que estudos recentes procuraram marcadores físicos da teoria do multiverso no fundo cósmico de micro-ondas, que é uma relíquia do Big Bang.
Pesquisadores buscaram as melhores observações disponíveis do fundo cósmico de micro-ondas para detectar sinais de colisões, mas não encontraram nada de conclusivo. Se dois universos se colidiram, os pesquisadores afirmam que isso teria deixado um padrão circular para trás na radiação cósmica de fundo.

Fonte: hypescience

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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

AMÉRICA, ÁSIA E ÁFRICA FORMARÃO SUPERCONTINENTE ...


AMÉRICA, ÁSIA E ÁFRICA FORMARÃO SUPERCONTINENTE NOS PRÓXIMOS 200 MILHÕES DE ANOS



O conceito de terra firme é uma falácia, em termos geológicos. A verdade é que a crosta, ou parte externa do nosso planeta, flutua sobre o manto terrestre e sofre mudanças extremas ao longo de milhões de anos. Periodicamente, os continentes se fundem, formando enormes porções de terra. Cientistas da Universidade de Yale, nos EUA, acreditam ter encontrado um padrão para essa movimentação e previram que o próximo supercontinente se formará onde hoje fica o Oceano Ártico e o Polo Norte. As Américas devem ser as primeiras porções de terra a se fundir e rumar para o norte, um processo que deve ocorrer nos próximos 50 a 200 milhões de anos.

O último supercontinente formado na Terra foi Pangeia, que durou de 300 a 200 milhões de anos atrás e ficava na altura da linha do Equador, com o centro onde hoje é o oceano Atlântico, entre a África e a América. As teorias mais aceitas até agora apontavam para a formação de um novo continente nesse mesmo local ou do outro lado do planeta, mas ainda na linha do Equador, no oceano Pacífico.

A nova pesquisa, que rendeu um artigo na última edição da revista Nature, aponta o norte como o destino do já batizado continente Amásia, uma contração de América e Ásia. A conclusão foi baseada em uma extensa análise do magnetismo das rochas mais antigas do mundo, que indica por onde elas já passaram; e na medição do comportamento do material que forma o manto terrestre e move os continentes. Esse estudo foi feito com a ajuda de modelos de computador que usam os dados que estão à disposição sobre o passado e o presente para estimar o que deve acontecer no futuro.
"Primeiro as Américas vão se fundir em uma massa de terra que vai migrar para o norte até colidir com a Europa e a Ásia, levando tudo mais ou menos para onde hoje fica o Polo Norte", explicou o geólogo Ross Mitchell, coordenador da pesquisa, ao site da Nature. "Depois a Austrália vai se 'aconchegar' à Índia."

Mitchell vê um padrão na formação dos supercontinentes. Segundo ele, os dados disponíveis indicam que a Pangeia se formou 90 graus à frente do supercontinente anterior, Rodínia (veja quadro), que também se formou a aproximadamente 90 graus do antecessor, Columbia (ou Nuna). E o Polo Norte está a 90 graus da linha do Equador.

A formação dos continentes como os conhecemos é resultado do movimento das placas tectônicas, que formam a crosta terrestre. A Terra possui atualmente sete placas tectônicas principais e muitas sub-placas de menores dimensões. O movimento do interior do planeta joga umas contra as outras. Onde elas se encontram, formam-se vulcões e ocorrem os terremotos.








Fonte: Terra Notícias, com informações do site da revista Veja

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