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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Parece Ficção, mas não é!

Nesse post vou escrever um pouco sobre 2012, mas não sobre fim do mundo. 
Mas vou falar de um período solar o qual vamos passar ou não. Falei que não ia falar de fim de mundo, mas fica difícil. 
Mas o que quero realmente abordar aqui nesse post  será sobre as Tormentas Solares. Você sabia que iremos enfrentar uma das maiores tormentas agora nesse ano de 2012? 
Coincidência? Ou não?
Parece Ficção, mas não é! 

Leia e saiba mais sobre...  

As Tormentas solares
Os ciclos do sol exercem influência nos ventos solares e conseqüentemente sobre a terra no que diz respeito a formação das Auroras Boreais e Tempestades Geomagnéticas (verorganograma). Nos períodos de menor atividade solar à formação de Auroras Boreais somente em regiões próximas dos pólos. Já nos períodos de maior atividade solar, além das auroras ocorrerem próximas dos pólos elas se estendem a regiões próximas ao equador, sendo que fisicamente elas são bem mais extensas e largas que as anteriores, que ocorrem nos períodos de baixa atividade solar. Alem disso, neste mesmo período, ocorre as chamadas Tempestades Geomagnéticas. Mais detalhes.
A aparente hiperatividade do Sol alimenta especulações sobre bombardeio radioativo. Mas a estrela está se comportando conforme o previsto.
Muitos dos cenários para 2012 baseiam-se na idéia de que o Sol estaria passando por um período de atividade sem precedentes. Os defensores dessa tese ressaltam o fato de que, entre 28 de outubro e 4 de novembro de 2003, ocorreram algumas das maiores explosões solares já registradas. Em 20 de janeiro de 2005, a Terra registrou o maior bombardeio de partículas de alta energia oriundas do Sol. Como 2005 foi o ano do furacão Katrina, há quem vincule os fenômenos, sugerindo que o clima é governado por variações na atividade solar. Como a previsão dos astrofísicos é de que 2012 registre um ponto de alta atividade em nossa estrela, há quem acredite que a soma de tudo isso seja uma catástrofe.
As variações na atividade solar são causadas por mudanças na configuração do campo magnético que ocorrem a cada 11 anos. Para Adriana Silva Valio, pesquisadora do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie, basta dar uma olhada nos dados dos últimos oito anos para ver que o Sol tem se comportado normalmente. De lá para cá, a atividade reduziu-se, e a tendência é que, nos próximos anos, volte a se intensificar, alcançando patamares elevados em 2012. Tudo isso está dentro do esperado.
O decréscimo da atividade aconteceu mesmo com as superexplosões de 2003. “O fato é que a tecnologia para acompanharmos o fenômeno é muito recente. Talvez eventos semelhantes tenham acontecido no passado”, afirma Adriana. Ela também diz que o ciclo solar de 11 anos, por si só, não parece ser capaz de afetar significativamente o clima da Terra. “No ponto de maior atividade, a quantidade de energia solar recebida pela Terra cresce apenas 0,1%.”

Porém, ela diz que fatores desconhecidos e ligados ao Sol parecem sim afetar o clima na Terra. “No século 18, o Sol não apresentou manchas por sete décadas. O mundo ficou mais frio, e os canais de Veneza congelaram. Mas parece que para que mudanças assim ocorram levam décadas ou mesmo séculos”, diz.





ANALISE GRÁFICA DOS CICLOS SOLARES

Como vimos, o aparecimento de manchas e outras manifestações de atividade no Sol segue um ciclo com período de 11 anos, cuja razão ainda não foi bem explicada pelos cientistas. Por convenção, os ciclos são numerados a partir do ano de 1755 ano em que Heinrich Schwabe divulgou sua descoberta. No presente ano estamos vivendo o ciclo de número 23.

A maioria dos gráficos sobre os períodos de maior ou menor atividade solar estão relacionados às manchas solares, isto porque, as explosões que ocorrem na superfície solar, onde a liberação de massa coronal, estão localizadas em regiões próximas ou dentro das manchas solares, logo, quanto maior o número de manchas solares maior será o número de explosões solares e conseqüentemente aumenta o número de  partículas energéticas dispersadas pelo sol no espaço.

 

Este gráfico caracteriza o "período de Maunder", estudado pelo astrônomo inglês E. W. Maunder, que em 1922, a partir da observação de anéis de crescimento das cascas de árvores, percebeu que num período de 70 anos entre 1645 e 1715, praticamente não apareceram manchas solares. Estamos passando por um período de intensa atividade solar, em um ciclo que se iniciou por volta do ano 2000. Como relataremos no próximo post, essa atividade provoca vários efeitos reais aqui na Terra, uns belos e outros nocivos e potencialmente perigosos.








Enquanto as Tormentas não chegam...

Sopro Solar.                                          
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